5º Princípio do Amor-Exigente – CULPA

Enfocando “O Indivíduo – O Outro”

1) Não existe “PERSONALIDADE TÍPICA” que determine se o indivíduo será um dependente químico ou não. Nin-guém nasce “marcado” para ser ou não ser.

2) O Dep. Químico não precisava ter optado pela “droga” como única opção para vencer a ansiedade e a angústia da frustração. Nem era ela a única fonte de prazer disponível.

3) Diante dos Fatores de Risco a que o indivíduo estava exposto, a “droga” foi a opção mais prazerosa e/ou mais opor-tuna. Faltou-lhe buscar os Fatores de Proteção.

4) Nunca se é totalmente ignorante das conseqüências dos próprios atos e escolhas, por isto, cada um deve assumi-las integralmente na parte que lhe cabe, sem culpar a outrem.

5) O culpado torna-se inseguro, vulnerável e impotente. Se forem pais, serão manipulados e extorquidos.

6) A culpa tira a liberdade, a segurança, a autoridade e a capacidade de agir. Torna a pessoa insegura, vulnerável e im-potente. Se forem pais, serão manipulados e extorquidos.

7) Não existe Família Típica Geradora de dependentes químicos. Existem famílias que oferecem ALTO RISCO.

8) Toda família possuidora de um Dep. Químico apresenta algum grau de Codependência como característica das rela-ções intra-familiares.

9) O codependente, para sentir autopiedade, assume a culpa de tudo. O sentido da sua vida é “cuidar da felicidade” de alguém. Para justificar seu valor e sua própria existência satisfaz todos desejos do outro sem impor limites. Perpetua, assim, o “problema existente” no outro.

O “outro” pode ser o nosso cônjuge, os nossos filhos, familiares, alguém que convive conosco e que queremos ajudar. Aqueles por quem nutrimos sentimentos de amor.

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