Iniciamos a 1ª semana de estudos e vivências do 5º Princípio Básico do AE “A CULPA torna as pessoas indefesas e sem ação”.
De acordo com nossa literatura, é tempo de parar de se culpar e de culpar o outro e de começar a agir com novos propósitos.
“Culpar o outro é comum em adictos e funciona como negação da própria responsabilidade. A culpa paralisa, nos impede de analisar, leva à vergonha, angústia, tristeza, remorso, dor, todos sentimentos paralisantes”, analisa Marcos Susskind, voluntário do AE, em sua reflexão para a coluna “Princípios Básicos”, da “RevistAE”.
A dor e a doença em si não existem, o que existem são diferentes modos de o organismo agir e reagir frente aos estímulos. Não devemos, pois, contrariar o organismo, mas ajudá-lo a agir e reagir.
“Há outro tipo de culpa: sentir-se culpado. É assumir a responsabilidade de fatos ou eventos que não causamos ou se os causamos, amplificar nossas responsabilidades além do razoável. Isso é paralisante”, diz o voluntário. “O AE dá um “pacote” de ferramentas para enfrentar o problema. O resultado imediato é que começamos a nos aceitar”, ele completa.
Confira:
Uma dessas “ferramentas, segundo Marcos, é livrar-se da culpa. “Assumir responsabilidades para enfrentar o problema de forma organizada, evitando a destruição familiar e – se possível – recuperar o adicto. Com essas novas condutas, vem uma nova perspectiva do nosso papel em casa, no trabalho, na comunidade.
Nós nos culpamos e aceitamos os defeitos e desvios dos outros, mas somos incapazes de aceitar a nós mesmos”.
Sem culpa, completa Marcos, passaremos a nos aceitar e a ver o que precisamos corrigir em nós mesmos.
#Pense